Hoje celebra-se o Dia Mundial da Doença de Alzheimer!
A Doença de Alzheimer é o tipo mais comum de demência, representa cerca de 60 a 70% de todos os casos, e caracteriza-se pela morte dos neurónios em determinadas partes do cérebro, provocando deterioração global, progressiva e irreversível de diversas funções cognitivas (memória, atenção, concentração, linguagem, pensamento, entre outras). Esta deterioração tem como consequências alterações no comportamento, na personalidade e na capacidade funcional da pessoa, dificultando a realização das suas atividades de vida diária. As causas do seu surgimento estão ainda por determinar. E não existe tratamento para a doença, apenas medicação para a estabilização de alguma sintomatologia.
O surgimento dos sintomas pode ser muito subtil. Frequentemente começam por lapsos de memória e dificuldade em nomear objetos do quotidiano. Estes sintomas agravam-se à medida que as células cerebrais vão morrendo e a comunicação entre estas fica alterada, e caracterizam-se por:
· Dificuldades de memória persistentes e frequentes, especialmente de acontecimentos recentes;
· Apresentar um discurso vago durante as conversações;
· Perder entusiasmo na realização de atividades, anteriormente apreciadas;
· Demorar mais tempo na realização de atividades de rotina;
· Esquecer-se de pessoas ou lugares conhecidos;
· Incapacidade para compreender questões e instruções;
· Deterioração de competências sociais;
· Imprevisibilidade emocional.
A doença afeta aproximadamente 10% dos indivíduos com idade superior a 65 anos e 40% acima de 80 anos. Estima-se que, em 2050, mais de 25% da população mundial será idosa, aumentando, assim, a prevalência da doença.
É importante ter um diagnóstico preciso o mais cedo possível, para determinar se a situação clínica da pessoa é devida à Doença de Alzheimer ou se os sintomas estão a ser causados por outra doença, diferente ou rara, que requeira um tratamento específico.